No ano de 1959 as Escolas Industriais e Técnicas passaram a gozar de autonomia didática e de gestão e a nossa Instituição passou a se chamar Escola Técnica de Minas Gerais. Em 1965, seu nome foi alterado para Escola Técnica Federal de Minas Gerais.

Nesse momento, além da manutenção dos cursos industriais básicos, novos cursos técnicos de nível médio foram criados para atender às necessidades do desenvolvimento industrial, sendo que alguns deles existem até hoje em nossa instituição. Ainda que passasse a atrair algum interesse da classe média, a maioria dos alunos da nossa instituição era oriunda das camadas populares de outras cidades do Estado, persistindo o sistema de internato para os carentes até o ano de 1969.

Na década seguinte, com uma política educacional voltada para atender às demandas de expansão capitalista, esse caráter assistencialista foi rompido: os cursos industriais básicos foram extintos, cresceu o número de estudantes e cresceu também a oferta de cursos de nível médio. Além disso, a Escola Técnica Federal de Minas Gerais passou a formar também técnicos de nível superior. O Curso de Engenharia de Operação, nas modalidades Mecânica e Elétrica, passou a ser oferecido a partir de agosto de 1972. Extinto em 1979, foi substituído pelo curso de Engenharia Industrial. E para instalar os novos cursos de graduação, a instituição abriu em 1974 seu segundo Câmpus, localizado na Av. Amazonas, 7675. 

Ao mesmo tempo, em fins de 1974, o governo da ditadura militar – instalada no país em março de 1964, alterou significativamente a estrutura organizacional das Escolas Técnicas Federais, interrompendo a prática de gestão democrática iniciada em 1959.